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Força Aérea Brasileira reforma pistas de forma sustentável

Duas pistas localizadas no setor Oeste da Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP), um  dos aeródromos mais movimentados do Brasil, estão sendo reformadas de forma sustentável. Sob a responsabilidade da Diretoria de Infraestrutura da Aeronáutica (DIRINFRA) e coordenação da AFA, a obra, que se estendeu por mais de 180.000m² de asfalto, será entregue […]

Duas pistas localizadas no setor Oeste da Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP), um  dos aeródromos mais movimentados do Brasil, estão sendo reformadas de forma sustentável. Sob a responsabilidade da Diretoria de Infraestrutura da Aeronáutica (DIRINFRA) e coordenação da AFA, a obra, que se estendeu por mais de 180.000m² de asfalto, será entregue no segundo semestre de 2023. 

As pistas são utilizadas diariamente na formação dos cadetes na Aeronave T-27 e no treinamento do Esquadrão de Demonstração Aérea, a Esquadrilha da Fumaça, além de receber diversas aeronaves civis e militares dos mais diversos tamanhos e modelos.

Segundo o Chefe da Seção de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos da AFA e especialista em segurança de voo, Major Aviador Fernando Lopes da Silva, as condições das pistas contribuem para evitar ocorrências relacionadas aos momentos mais críticos da operação aérea: a decolagem e o pouso. “Danos ao trem de pouso e a grande presença dos chamados Foreign Objects [em português, significa Objetos Estranhos] são algumas das variáveis que podem estar presentes em pistas irregulares e danificadas, sendo uma preocupação a ser acrescentada dentre as já existentes em um voo, fatores esses que podem ocasionar diversas perdas materiais e de vidas humanas”, disse.

Já o Tenente Engenheiro Civil Matheus Oliveira, Doutorando em pesquisa de pavimentação e  técnico do Destacamento de Infraestrutura da Aeronáutica de São José dos Campos (DTINFRA-SJ), explicou que a massa asfáltica emborrachada foi produzida por meio de pneus usados. “Somente nesta obra foram utilizadas cerca de 52.700 unidades de pneus inutilizados, os quais deixaram de ser descartados no meio ambiente, principalmente de forma incorreta, as quais trazem graves problemas ecológicos e sanitários, como, por exemplo, o abrigo para o criadouro dos mosquitos Aedes Aegypti, transmissor da Dengue, da Zica e da Chikungunya”, relata.

Nessa técnica é utilizado material nobre do pneu descartado, onde são aproveitados os polímeros que alimentam os fornos da usina asfáltica, transformados em pó de borracha, o qual é adicionado à mistura para produção do asfalto.

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